Durante a fase de pré-construção do SKA, Portugal participou ao longo de vários anos na Organização SKA como país observador. Para além de contribuírem para os consórcios TM, SaDT, SDP e MFAA do SKA, os grupos portugueses prestaram consultoria em tecnologias de Big Data e sistemas de energia sustentável. O consórcio ENGAGE SKA constituído por centros de investigação, universidades e indústria, tem um lugar de destaque no Roteiro de Infraestruturas de Relevância Estratégica de Portugal. É liderado pelo Instituto de Telecomunicações, com a participação da Universidade de Aveiro, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, da Universidade de Coimbra, da Universidade de Évora e do Instituto Politécnico de Beja.
A participação portuguesa no SKA é liderada por um consórcio industrial com competências na área das Tecnologias da Informação, Comunicações e Electrónica, Energia e Infra-estruturas e Espaço e Defesa.
Equipas portuguesas, do ENGAGE SKA e de outras instituições, têm estado envolvidas no desenvolvimento de competências científicas e industriais relacionadas com o design do SKA e a futura exploração científica dos dados,incluindo a colaboração em vários dos grupos de trabalho científico do SKA, nomeadamente: Cosmologia, Origem de Vida, Contínuo Extragaláctico, HI Galáctico e A nossa Galáxia.
Os astrónomos portugueses também desenvolveram infraestruturas relevantes para a radioastronomia e o SKA, incluindo o radiotelescópio FCUP para física solar, o radiotelescópio de 9-m do IT, ou o local de testes de agregados de antenas de frequência média no Alentejo do MFAA, no sul de Portugal, e integrado no Programa de Instrumentação Avançada do SKA. Além disto, o radiotelescópio RAEGE de 13.6m, com capacidades VLBI, foi instalado nos Açores para aplicações de geodesia e espaço.